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Patrono e Co-fundador do MAPE - Movimento de Arte e Pensamento Ecológico. Convidado por o Pioneiro da Ecologia Emilio Miguel Abella para fazer parte da Primeira Comissão Diretiva, composta por Notáveis Brasileiros.
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Francisco Rebolo foi pintor, gravurista, futebolista, hispano-brasileiro .
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Francisco Rebolo Gonsales, mais conhecido por Francisco Rebolo, ou simplesmente Rebolo (São Paulo, 22 de agosto de 1902 – São Paulo, 10 de julho de 1980). Membro fundador do famoso Grupo Santa Helena.
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Biografia
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Filho de Francisco Rebollo Merguizo e Rosa González Rodríguez, imigrantes espanhóis da Andaluzia que chegaram ao Brasil no fim do século XIX, foi o quinto filho do casal, nascido no bairro da Mooca, em São Paulo. Francisco Rebolo viveu intensamente duas trajetórias, a de jogador de futebol e a de pintor. Futebolista.
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Iniciou sua carreira de jogador semiprofissional pela Associação Atlética São Bento em 1917. Em 1922, atuou no Sport Club Corinthians Paulista e em 1927 no Ypiranga, ambos clubes da cidade de São Paulo.
Encerrou sua carrei.ra como atleta em 1934 para dedicar-se mais intensamente à carreira de pintor. Sua ligação com o SC Corinthians permaneceu forte mesmo após encerrar a carreira, sendo ele o criador do atual escudo do clube, desenhado no início da década de 1930. Carreira.
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Em 1915, empregou-se como aprendiz de decorador, iniciando seu contato com tintas e pincéis. Fez decorações de diversas casas e detalhes de Igrejas de Santa Ifigênia e Santa Cecília, em São Paulo. Estas experiências foram muito favoráveis ao seu desenvolvimento como artista anos depois.
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Em 1934, sua carreira como decorador cresce, fazendo-o transferir seu ateliê de pintura e decoração para a sala nº 231 do Edifício Santa Helena, na Praça da Sé , fato que marca o início de sua carreira como pintor.
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Em 1935, começa a estruturar o Grupo Santa Helena, famoso por unir artistas de diferentes estilos, mas que tinham a mesma paixão pela arte. A este grupo pertenciam, além de Rebolo, Fulvio Pennacchi, Aldo Bonadei, Humberto Rosa, Manuel Martins, Clóvis Graciano, Mario Zanini, Alfredo Volpi e Alfredo Rizzotti.
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A origem social humilde e as afinidades profissionais levaram ao Mario de Andrade nomeá-los de “artistas proletários”, alcunha que perdurou e os caracterizou dentro do movimento modernista. Nesse mesmo ano participa de sua primeira exposição, no III Salão Paulista de Belas Artes. Daí em diante participará de muitas outras, rendendo-lhe prestígio e prêmios.
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Seu trabalho, assim como de seus companheiros do Grupo Santa Helena, é reconhecido, e são convidados a viajar para Minas Gerais a convite do prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, em companhia de outros intelectuais e artistas modernos.
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Em 1945, trabalha com outros artistas para a criação do Clube dos Artistas e Amigos da Arte (Clubinho), do qual será diretor. Participa do movimento para a criação do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM.
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Seu ateliê do Edifício Santa Helena é fechado e reaberto em novo endereço, encerrando um importante ciclo profissional em 1952.
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Durante dois anos, entre 1955 e 1957, residiu na Europa com sua família, permitindo-lhe frequentar cursos de restauração no Vaticano e expor na Itália.
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Em 1963, devido a problemas de saúde se vê obrigado a afastar-se temporariamente das tintas, iniciando a fase de gravuras incentivado por seu amigo Marcelo Grassmann.
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Em 1945, trabalha com outros artistas para a criação do Clube dos Artistas e Amigos da Arte (Clubinho), do qual será diretor. Participa do movimento para a criação do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM. Seu ateliê do Edifício Santa Helena é fechado e reaberto em novo endereço, encerrando um importante ciclo profissional em 1952. Durante dois anos, entre 1955 e 1957, residiu na Europa com sua família, permitindo-lhe frequentar cursos de restauração no Vaticano e expor na Itália.
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Em 1963, devido a problemas de saúde se vê obrigado a afastar-se temporariamente das tintas, iniciando a fase de gravuras incentivado por seu amigo Marcelo Grassmann.
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Francisco Rebolo morreu de infarto em 10 de julho de 1980, em sua casa no bairro do Morumbi, em São Paulo.
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FRANCISCO REBOLO
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Referências
1. REBOLLO GONÇALVES, Lisbeth. Cronologia. in: Rebolo 100 Anos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002. Pág. 109.
2. ANDRADE, Mário. Esta paulista família. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 2 jul. 1939.
3. Veja. Edição 619, 16 de julho de 1980. Pág. 111.
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Bibliografia
Cinema LEITE, José Roberto Teixeira.
Dicionário crítico da pintura no Brasil.
Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.